domingo, novembro 13, 2005

Estou sem net

E a julgar pela forma como as coisas se estão a processar, ainda vai demorar.

Mas que cócó.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Parece-me que voltarei para aqui. Temporariamente mudei-me para este endereço : http://www.livejournal.com/users/grilo/

Era para meditar sobre uns pensamentos mais pessoais que, na altura, preferi não revelar publicamente. Agora, mirando num soslaio patusco de quem se deixa arrastar pela maré onírica do amor, encaro tudo aquilo com a maior das naturalidades e muito menos sensacionalismo do que aquele com o qual eu carreguei os meus dedos enquanto escrevia.

As inscrições da Universidade estão feitas, o novo ano lectivo espera por mim.

Procuro emprego. Sabendo de alguma oferta (ainda que pareça desinteressante para uma pessoa como eu), é favor apontar-me.

quarta-feira, abril 20, 2005

World of Warcraft

Após a persistência do meu primo em conseguir pôr-me a jogar, lá cedi. Infelizmente, os resultados foram os que eu já esperava: fiquei completamente agarradinho àquilo. Tenho de começar a cuidar desta personalidade propensão ao vício, já que, por este andar, ainda estarei a viver em casa por volta dos 50. Numa nota positiva, a conta em que estava a experimentar o jogo expirou.


Filosofia

Vou ter exame de Lógica dentro de dias. Ainda preciso de tirar umas fotocópias, e apesar de não perceber patavina de mais de metade da matéria, estou confiante na minha destreza mental.

Tive uma aula de Epistemologia (Teoria do Conhecimento, para os menos eruditos). Isto não tem nada de interessante, e não será novidade alguma dizer que o Nabais é, a par com o Mesquita, o melhor professor que me dá/deu aulas, e que chega todos os dias meia hora atrasado. Mas o que realmente me faz falar nisso, foi uma das suas tiradas à parte sobre a altura em que ele teve na Universidade de Warwick (Inglaterra). Ao que parece, pelo menos no que toca ao curso de filosofia da mencionada instituição, forma-se um clima completamente à parte do resto. O pessoal passa os dias a escrever ensaios e a entregar aos professores, quando as aulas acabam vão para os pubs, onde bebem cerveja copiosamente e discutem horas a fio única e exclusivamente sobre filosofia. Cito o professor: "aquilo é um porta-aviões de teses de doutoramento, onde são lançadas múltiplas todos os anos".

Acho que é isso mesmo que nos falta cá em Portugal. Além de termos uma cultura inacreditavelmente adversa à prática da Filosofia (ao que parece é para preguiçosos), as próprias instituições não propiciam a pesquisa. Claro que, no final, é a cultura inglesa e americana que acabam por influenciar o resto do mundo - eu acredito piamente que a quantidade de tratados filosóficos que um país produz, é o marco que estabelece a força cultural dessa nação.


Filosofia "complica o que é simples"/"é uma grande tanga"/"insira o seu insulto favorito que procura desacreditar qualquer coisa"

Tive uma conversa com uma amiga minha que, naturalmente, levou a isto. Não é a primeira, nem a segunda. É mesmo uma coisa que já me causa mais náuseas que uma fotografia do Michael Jackson.

Vamos lá ver...

  • Ponto I - A filosofia complica o que é simples

  • O grande problema aqui, é que a filosofia utiliza a linguagem do "dia-a-dia" para se expressar. Isso faz acreditar qualquer um que aquilo é suposto ser percebido por toda a gente. Não! Lá porque utiliza palavras que podem ser lidas, não significa que possam ser percebidas.

    Nenhum desses parvalhões diz "matemática complica o que é simples". Porquê? Na verdade, por que são mentecaptos. Mas como esta resposta pode não satisfazer todos, deixem-me cá ser mais claro: utilizando uma linguagem simbólica completamente diferente da nossa, é possível reconhecer imediatamente que se trata de uma coisa à parte.

    Sim, a filosofia é complicada, mas não complica o que é simples. Mas claro, a questão do "será que existo?" é bastante óbvia para o homossexual de unhaca com cera ressequida e palito no canto da boca que bebe o seu bagaçozinho no balcão do café enquanto se peida e vê a bola. Foda-se, também eu não duvido da sua existência quando estou perto de um deles... e a prova disso, é que sinto logo vontade de acabar com ela.


  • Ponto II - A filosofia é uma tanga

  • Bem, uma grande tanga é dizer que a filosofia é uma tanga.

    A filosofia, antes de mais, serve propósitos práticos bastante pertinentes: ética, lógica, linguagem, moral, ... Claro que há sempre dúvidas nisto, mas da próxima vez que alguém me tentar dizer que "isso é certo/errado", eu hei-de perguntar como é que essa pessoa chegou a essa conclusão. Claro que não chegou... por que alguém se preocupou em chegar lá por ela. Desculpem lá, mas estamos rodeados de gente cuja única coisa que têm entre as orelhas é uma grande corrente de ar.

    E depois, e mais importante, é precisamente uma necessidade humana. Se não fosse, ou eu (e tantos outros) não a teria, ou não seria humano. Assim como todas as ciências, cujos os resultados práticos são proporcionalmente mínimos em relação aos especulativos (se duvida, páre já de ler este blog, informe-se e vá-se foder), é parte integrante da nossa necessidade de conhecer.


  • Ponto III - Insira o seu insulto favorito que procura desacreditar qualquer coisa

  • Aqui, só tenho um dito: a luz viaja mais depressa que o som; é por isso que algumas pessoas parecem brilhantes antes de abrir a boca.

    Fale mal do que quiser à vontade, mas, pelo menos, faça-o decentemente. Abrir a boca e grunhir é uma coisa que até os porcos fazem.

Claro que, no final da conversa, ela acabou por me bloquear no MSN.

Uns dizem que são um porco nazi mal-educado, outros dizem-me que tenho razão e sou deus, mas desconfio sempre de ambos.

segunda-feira, abril 11, 2005

E nós? Afinal, o que é que nós queremos?

No caminho para casa, vindo lá daquele turba - cuja mania que sabe mais sobre a vida do que os outros se vai tornando nauseabunda (ou seja, estou como um peixe na água) -, estive a pensar no gosto masculino.

Apesar de haver algum consenso de forma genérica na opinião masculina sobre as mulheres, estive a pensar nos casos daqueles que mais me são próximos, e começa a delinear-se um padrão.

Ora, se a pessoa tem uma mãe que se impõe e um pai "apagado", vai preferir um estilo de mulher mais "ternurenta", física e psicologicamente. Quando é o pai a figura forte e a mãe menos exaltada, há uma forte tendência para apreciar mulheres com traços que inspirem força, determinação, vontade.

Quando há um equilíbrio, é que a coisa se torna aborrecida. O tipo de mulher é assim mais para o... como é que hei-de dizer? Assim-assim. Estamos a falar de uma mulher para a qual olhamos e achamos graça, que não é particularmente inteligente (muito pelo contrário, tem até tendência para ser ligeiramente desafiada mentalmente), e nem particularmente bonita. Certamente será por procurar a estabilidade que sempre sentiu junto dos seus progenitores.

Claro que depois temos aqueles que atacam tudo o que dê sinais de vida, os que não atacam nada (mesmo quando estão sob assédio), e os amigos de cruzeiro do Herman José, mas não queria divagar muito.

Depois destas asserções patuscas, que transparecem pouco mais do que aleijões à psicologia moderna, lá consegui apanhar o omnibus.

Agora vou experimentar uma coisa chamada World of Warcraft. Se não houverem mais actualizações no blog, é sinal de que aquele jogo foi o cangalheiro deste pedaço de merda ao qual eu ainda insisto em chamar de computador.